quarta-feira, 11 de junho de 2008

CAMADA DE OZÔNIO E GASES CFCs

A camada de ozônio, situada na estratosfera, entre os quilômetros 20 e 35 de altitude, possui cerca de 15 km de espessura. A sua constituição há milhões de anos atrás é de suma importância, pois o ozônio é capaz de diminuir grandemente a passagem de raios ultravioleta do Sol, prejudiciais ao homem. Sem a existência da camada de ozônio, os raios ultravioleta aniquilariam todas as formas de vida no planeta, por isso, a camada de ozônio é algo fundamental para todos os seres vivos.
Mas, como sabem, algumas substâncias produzidas pelo homem, como os gases CFCs ( utilizados durante anos em geladeiras, condicionadores de ar, sprays etc), vêm atacando essa camada protetora, levando a uma diminuição desse filtro. O resultado é que uma quantidade muito maior de raios UV-B está chegando à Terra. Em 1977, cientistas descobriram a existência de um buraco na camada de ozônio sobre a Antártida, a partir daí, várias outras detecções de redução da camada foram feitas em todo o mundo.
Por isso, em setembro de 1987, através do Programa das Nações Unidas para Proteção do Meio Ambiente, 31 países assinaram o Protocolo de Montreal, o qual estabelecia a redução pela metade da utilização de CFC até o ano de 2000. E no Brasil, mesmo não sendo tão utilizado, o uso de CFC foi proibido a partir de 1989.
O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) estima que a cada 1% de perda da camada de ozônio, surge 50 mil novos casos de câncer de pele, e 100 mil casos de cegueira, ocasionados pela catarata, em todo o mundo.
Assim, o governo vem instituindo diversas medidas para reduzir e controlar a emissão de gases CFCs no país. No entanto, sabe-se que o buraco não pode ser reduzido, e o que podemos fazer, é apenas, lutar para evitar que aumente!

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